tag:blogger.com,1999:blog-15209390780515875552024-03-21T04:29:14.609-03:00Blog MoviecoO MOVIECO – Movimento Ecológico é uma organização não governamental ambientalista que tem sua sede em Barueri, município da região metropolitana do estado São Paulo.
Fundado em 1998 e com atuação regional tornou-se uma das entidades ambientalistas pioneiras na luta pela defesa da natureza e busca de uma sociedade sustentável.Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-39828712895158874282012-07-05T10:54:00.000-03:002012-07-05T10:57:18.306-03:00A visão social está chegando!É sempre importante lembrar que é hora de começar a praticar a visão holística sobre a sustentabilidade. A preocupação com a questão social será sempre uma dinâmica diferente do meio em que se está, e se existe o conhecimento de um meio é porque pessoas habitam nele!
<b>Questão ambiental e social
por Frei Betto*</b>
A questão ambiental é também uma questão social. A conclusão é da Royal Society, a mais conceituada academia científica do Reino Unido.
Em dois anos de pesquisas ela constatou que não basta falar em preservação ambiental, energias renováveis e desaquecimento global, sem tocar no tendão de Aquiles apontado pelo velho Marx no século 19: a desigualdade social.
Os países ricos e emergentes consomem excessivamente bens naturais, como água e energia. E o fazem através de processos extrativos que não levam em conta danos ambientais e efeitos sobre a população local, como é o caso da construção da usina de Belo Monte, no Brasil, ou o uso de energia nuclear mundo afora.
Aprendemos na escola que o nosso corpo reflete a composição do planeta: 70% de água. Da água do mundo, apenas 2,5% são potáveis. Dessa parcela, 69% estão congelados nos polos da Terra, e 30% que se acham sob o solo (aquíferos) são ainda inacessíveis à atual tecnologia. O resto –140 mil quilômetros cúbicos– encontra-se em lagos, rios etc.
Um estadunidense consome 50 vezes mais água que um indiano. E 500 vezes mais energia. Assim como já se iniciou a guerra fria por alimentos, com o uso de poderosos mísseis como os transgênicos, em breve teremos a guerra pela água. Prevê-se que, em 2025, 1,8 bilhão de pessoas padecerão de escassez de água.
A carência de água deve-se, sobretudo, às mudanças climáticas. Devido ao consumismo, países desenvolvidos e emergentes –cerca de 20 ao todo- emitem 50 vezes mais gases estufa que países pobres. O uso excessivo de agrotóxicos provoca a erosão do solo e o desmatamento prolonga os períodos de estiagem, estimulando movimentos migratórios e acentuando a pobreza.
O planeta ganha, a cada ano, 80 milhões de pessoas, apesar da queda na taxa de fertilidade. Para o neoliberalismo, 80 milhões de consumistas (não confundir com consumidores) em potencial.
Entre 1960 e 2007 a fabricação de novos artefatos tecnológicos –cada vez mais descartáveis– quadruplicou a produção de cobre e chumbo, e aumentou em 77 vezes a exploração de minerais associados à alta tecnologia, como tântalo e nióbio.
A Rio+20, tanto na reunião dos chefes de Estado quanto na Cúpula dos Povos, deveria ter debatido como o consumismo desenfreado e a desigualdade de renda entre os povos afetam o equilíbrio ambiental. Considerar poluição e pobreza como fatores divorciados é adotar uma postura míope, equivocada, frente à degradação da Terra e a ameaça de escassez de seus recursos naturais.
* Frei Betto é escritor, autor de Alfabetto – autobiografia escolar (Ática), entre outros – http://www.freibetto.org – twitter:@freibetto.
** Publicado originalmente no site Adital.Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-48178908235569329692012-05-09T11:39:00.001-03:002012-05-09T11:42:05.768-03:00<b>Reflexões sobre o educar para sociedades sustentáveis</b>
por Edson Grandisoli*
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-9WY7UBtVd5c/T6qBoZYgZwI/AAAAAAAAAjc/CZvzbFyX-eY/s1600/desenvolvimentosustentavel-260x191.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="191" width="260" src="http://2.bp.blogspot.com/-9WY7UBtVd5c/T6qBoZYgZwI/AAAAAAAAAjc/CZvzbFyX-eY/s320/desenvolvimentosustentavel-260x191.jpg" /></a></div>
As mudanças propostas pela ONU nas últimas décadas podem ser consideradas verdadeiras revoluções no modo de pensar e agir da sociedade, e não é à toa que muitas delas, apesar de hoje serem consideradas urgentes, demorarão a se concretizar.
Em todos os documentos oficiais – em especial a partir do final da década de 1960 –, a educação tem recebido papel de destaque, como uma das principais forças de transformação rumo à construção da chamada “sociedade sustentável”. Apesar disso, as mudanças nessa área têm sido poucas, tímidas e insuficientes.
Da mesma forma que criar modelos alternativos de economia tem sido um dos grandes desafios na busca por um mundo melhor e mais equitativo, a concepção e instalação de novos modelos de educação parecem possuir o mesmo nível de complexidade.
Apesar de lentas, a educação tem passado por mudanças significativas de escopo e metodologias, partindo de uma visão elitista e utilitarista – em especial nos Séculos 17 e 18 – para uma contemporânea mais abrangente, na qual o acesso universal à educação visa a garantir a redução das desigualdades, o desenvolvimento sustentável, a paz e a democracia; proposta conhecida como “educação para todos (EPT)”(1).
As metas da Unesco nesse documento são vitais e, apesar de o Brasil já possuir a esmagadora maioria dos jovens matriculados no Ensino Fundamental I e II, não houve o mesmo progresso com relação à qualidade do ensino. A qualidade não acompanhou a quantidade. Sendo assim, hoje temos nossos jovens na escola recebendo um ensino deficitário, o que é comprovado todos os anos pelos principais índices oficiais.
O Relatório de Monitoramento de Educação para Todos de 2010(2), mostra que o índice de repetência no Ensino Fundamental brasileiro (18,7%) é o mais elevado na América Latina e fica muito acima da média mundial (2,9%). Além disso, 13,8% dos brasileiros largam os estudos já no primeiro ano no ensino básico.
Em um curso que recentemente tive o privilégio de participar na UMAPAZ, Angélica Berenice de Almeida, uma das professoras e organizadoras, afirmou que “todos temos a tendência de repetir os modelos com os quais fomos educados”. Considerando que a maioria das pessoas tem recebido uma formação de baixíssima qualidade, que futuros educadores podemos esperar para formar nossos filhos e netos em direção a uma sociedade mais sustentável?
Novos olhares
Tenho tido contato nos últimos anos com diferentes professores de diferentes disciplinas, em especial em São Paulo e na Amazônia mato-grossense. As queixas sobre nosso sistema de ensino atual são recorrentes e têm geralmente relação com a estrutura da escola, salários, e grau de interesse dos alunos, que reflete claramente a desconexão entre a escola e o mundo real. Tais queixas, entretanto, raramente geram mobilização ou ação e a consequência disto é a perpetuação de um sistema ineficiente, desumano e impessoal.
Para além dos problemas estruturais e financeiros, é urgente a necessidade de se repensar o currículo do ensino básico, criando-se estratégias efetivas de ensino e preparando nossos educadores para que trabalhem de forma integrada e articulada, valorizando a complexidade encontrada no mundo real.
A nova versão do zero draft para a Rio+20 (The future we want)(3) destaca em um de seus artigos (101), relacionado à educação, exatamente isso:
We agree to promote education for sustainable development beyond the end of the United Nations Decade of Education for Sustainable Development in 2014, to educate a new generation of students in the values, key disciplines and holistic, cross-disciplinary approaches essential to promoting sustainable development.
Vale lembrar que essas mudanças (que não são poucas ou simples) dependem tanto de vontade política quanto da vontade dos professores e da comunidade onde vivem.
Apesar de todas as incertezas e resistências, sou otimista, e acredito que estamos, sim, passando por um período de reavaliação rumo às mudanças necessárias na educação para sociedades sustentáveis. Poder viver e participar ativamente desse momento de reflexão e reconstrução é um privilégio e um dever de todos nós. Um dos bons exemplos disso é a forma democrática e dialógica com que as decisões para o novo Plano Decenal de Educação do Estado de Minhas Gerais (PDEEMG)(4) têm sido tomadas. Aconselho a leitura da apresentação.
Educar para decidir melhor
No dia 14 de abril, durante o lançamento de um livro sobre educação e comunicação na escola, ouvi Gilberto Dimenstein afirmar que “uma coisa que todos fazemos durante toda a vida é tomar decisões”.
Decisões (conscientes), grosso modo, são tomadas pela mobilização de diferentes habilidades (como observação, comparação, análise, dedução, etc.) em conjunto com a seleção de diferentes informações e experiências. Acredito que a escola seja o primeiro e um dos principais ambientes formais onde tais processos deveriam ser desenvolvidos e aprimorados para a vida.
Como será que a escola tem contribuído para que as pessoas tomem decisões melhores, mais conscientes e pautadas no bem-estar comum e do planeta, característica vital em uma sociedade sustentável?
Para essa reflexão em específico, sugiro a leitura do livro Nudge: o empurrão para a escolha certa(5), que coloca um contraponto interessante ao poder da educação.
Para finalizar, gostaria de compartilhar uma frase, que ouvi recentemente no I Fórum de Educação para a Sustentabilidade, dita pelo professor Ladislaw Dowbor, que na minha opinião resume de forma primorosa o papel contemporâneo da educação: “A educação deve ser uma forma de introdução ao mundo em constante transformação”.
Notas
(1) http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf.
(2) http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001899/189923por.pdf.
(3) http://rebal21.ning.com/profiles/blogs/nova-versao-do-documento-zero-draft-para-a-rio-20.
(4)http://www.almg.gov.br/opencms/export/sites/default/acompanhe/eventos/hotsites/planoEducacao/docs/joao_filocre.ppt.
(5) Thaler, R. H. & Sunstein, C. R. Nudge: o empurrão para a escolha certa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
* Retirado do site http://envolverde.com.br/educacao/artigo-educacao/reflexoes-sobre-o-educar-para-sociedades-sustentaveis/ em 09 de maio de 2012.
** Edson Grandisoli é pós-graduado em Ecologia pela Universidade de São Paulo, coordenador pedagógico da Escola da Amazônia e consultor em Educação para a Sustentabilidade.
*** Publicado originalmente no site Portal Aprendiz.
(Portal Aprendiz)Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-84966154246262080942012-01-17T18:11:00.003-02:002012-01-17T18:23:28.712-02:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/-jPXkAGfh3MU/TxXXtqX8pTI/AAAAAAAAAjM/89Q3Yxia7b4/s1600/agenda_21.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-jPXkAGfh3MU/TxXXtqX8pTI/AAAAAAAAAjM/89Q3Yxia7b4/s320/agenda_21.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5698698082976048434" /></a><br />MOVIECO LANÇA VÍDEO SOBRE “CARTA DA TERRA”<br /><br />Movieco lança vídeo sobre “A Carta da Terra”, dirigido por Aggnes Franco e produzido pela Forster Filmes. A animação em 2D foi tem cerca de 4 minutos, e foi desenvolvida especialmente para o Movieco, a fim de difundir os conceitos do documento redigido por diversos países, propondo alternativas para a construção de um mundo melhor.<br /><br />Desde 2010 a ONG trabalha neste projeto, que foi executado em parceria com a Prefeitura Municipal de Barueri. Foram meses de pesquisas e testes até a finalização.<br /><br />A execução do vídeo foi processo bastante delicado. Foi preciso uma força tarefa, e a colaboração de muitas pessoas até que o resultado alcançado fizesse jus ao conteúdo.<br /><br />O PROCESSO<br /><br />Para a realização do intento, o Movieco precisava de uma produtora que pudesse executar o projeto dentro das possibilidades da ONG. Quando encontrou a produtora, começaram a trabalhar no roteiro, naturalmente depois de muita pesquisa. A partir daí foram desenvolvidas as personagens, o conceito de desenho, a montagem e assim por diante. Inúmeros testes foram feitos, diversos tipos de traços testados, variadas trilhas sonoras, bem como muitos locutores. Apesar de ser produzido pela Forster Filmes, o Movieco esteve acompanhando cada passo do trabalho. A primeira animação não atendia ao conceito proposto, por isso o Movieco e a Forster procuraram um novo desenhista e animador. Foi quando Giancarlo Burani apresentou sua proposta de desenho, que era perfeita para os propósitos de ambos. Com profissionalismo e dedicação, Gian abraçou a causa e fez a diferença no filme!<br /><br />EXIBIÇÃO<br /><br />O Movieco, como detentor do direito de imagens da animação “A carta da Terra”, tem a intenção de disponibilizar o vídeo para qualquer escola, instituição ou indivíduo que pretenda exibir para quem quer que seja, desde que de forma gratuita. O Movieco encomendou o vídeo com a intenção de difundir propostas da Carta da Terra, como o respeito ao próximo, direito a educação, respeito ao meio ambiente, fim à discriminação de cor, raça ou credo, entre outros.<br /><br />FICHA TÉCNICA:<br /><br />“A Carta da Terra”<br /><br />Desenho animado – 2D<br /><br />Duração: 4’02’’<br /><br />Direção, Roteiro, Produção: Aggnes Franco<br /><br />Ilustrações e animação: Giancarlo Burani<br /><br />Colorista: Carolina Ihits<br /><br />Locução: Mel Xisto<br /><br />Trilha sonora: Junior Forster<br /><br />Consultoria: Flávio Boleiz e Tania Mara Moraes<br /><br />Produção: Forster Filmes<br /><br />Acesse:<br /><br />http://www.movieco.org.br/canal/3/carta_da_terraMoviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-55626785564913066282011-10-15T18:57:00.003-03:002011-10-15T19:26:10.619-03:00MOVIECO lança jornal ECONOTÍCIAS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-lfAlqxdpeHA/TpoIX8UzxRI/AAAAAAAAAik/Bs6LFQZtDaQ/s1600/EcoNoticias.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 210px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-lfAlqxdpeHA/TpoIX8UzxRI/AAAAAAAAAik/Bs6LFQZtDaQ/s320/EcoNoticias.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5663848688795239698" /></a><br />O Movieco lança a primeira edição de seu jornal. o EcoNoticias será mais um canal de interlocução com todos os seguimentos da sociedade preocupados com os desafios ambientais deste século.<br /><br />Ele pode ser baixado no link: http://movieco.org.br/downloads/EcoNoticias.pdfMoviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-2258858733885659462011-09-26T13:19:00.000-03:002011-09-26T13:20:04.584-03:00CURSO "CARTA DA TERRA"O Movieco - Movimento Ecológico, Organização Não Governamental situada na cidade de Barueri, oferece o curso "CARTA DA TERRA E EDUCAÇÃO".<br /><br />O curso visa a introduzir os educadores no Marco Ético para a transformação do século XXI num tempo equilibrado em termos justiça social e econômica, integridade ecológica, democracia e cultura da paz; de modo que se aprenda a trabalhar os princípios da Carta da Terra com educandos da Educação Infantil à Pós-graduação.<br /><br />O curso realizar-se-á nos dias 03, 10, 17, 24 e 31 de outubro - sempre nas 2as.-feiras, das 19 às 22h30, na sede do Movieco, à Rua Dr. Danton Vampret, 128 - Aldeia de Barueri - Barueri - SP.<br /><br />O investimento para participação do curso será de R$ 100,00 (cem reais) à vista ou duas parcelas (cheques) de R$ 60,00 (sessenta reais, cada) e será emitido certificado de participação.*<br /><br />*A realização do curso estará sujeita à formação de turma com, no mínimo, 20 participantes.<br /><br />Inscreva-se enviando um e-mail com seu nome completo, idade, endereço completo (com cep), telefone fixo e celular para movieco.cursos@gmail.com.Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-27504026565958852702011-09-26T13:13:00.002-03:002011-09-26T13:15:28.724-03:00NOVO ENDEREÇOO MOVIECO está em novo endereço. Anote:<br /><br />Rua Dr. Danton Vampret, 128<br />Aldeia de Barueri - Barueri - SP<br /><br />Venha conhecer nossa nova sede!Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-89828305136405150702011-07-22T14:59:00.003-03:002011-07-22T15:06:41.196-03:00Reflexões sobre os paradoxos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-pdyW-utFRMM/Tim8I0PC-SI/AAAAAAAAAh8/0NUbqqft88k/s1600/orquidea_marcia.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-pdyW-utFRMM/Tim8I0PC-SI/AAAAAAAAAh8/0NUbqqft88k/s320/orquidea_marcia.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632239668650244386" /></a><br />Já foi dito isso, mas temos que concordar: vivemos o tempo do paradoxo.<br />Ter carro contribui para a poluição, mas usar transporte coletivo é quase um martírio.<br />Comidas orgânicas são saudáveis, mas agridem o bolso.<br />A internet nos aproxima, mas nos deixa mais distante. Foi-se o tempo em que seu telefone tocava o dia todo no seu aniversário.<br />As pessoas têm acesso a mais informações, mas com a ótica do capitalismo. E além disso, estudos apontam que a maioria se interessa ou não pela informação nos 6 primeiros segundos. Superficial demais.<br />Muita gente preocupa-se com causas sociais, ambientais, mas parece que as famílias estão se distanciando e o diálogo se tornando raro. <br />Empresários honestos são considerados tolos, imaturos ou até incompetentes.<br />Tomar decisões está deixando as pessoas doentes. Trabalhar em excesso também. <br />Olhando para este cenário, parece que estamos em um beco sem saída, mas não. A solução é na realidade MUITO mais simples do que pode parecer: precisamos compreender que somos parte de um todo. Ok, ok! Mais uma frase clichê. Mas de que outro modo podemos dizer? Se você vive em uma casa de zinco, seu corpo sentirá o calor. Do mesmo modo, se vivemos em um planeta desequilibrado, todos os seres viventes sentirão. Os animais selvagens vêm demonstrando alteração de comportamento já há décadas, embora intensificado nos últimos 10 anos. Porque somente nós não sofreríamos do mesmo mal? A diferença entre eles e nós neste ponto é que eles perdem a rota de caminho para acasalamento, e nós perdemos a rota de nossas vidas.<br />Precisamos passar mais tempo olhando para nós mesmos, porém de forma altruísta. Reconhecer nossas dificuldades e trabalhar pacientemente cada uma delas, entender nosso corpo e analisar as reações dele, dedicar mais tempo aos nossos amores e atividades que nos dão prazer, e contribuir para a harmonia do planeta depois de conquistar nossa própria.<br />Dinheiro é importante. Quem não tem compreende isso ainda melhor. Mas não pode ser tudo. Trabalho - por mais prazeroso que seja - não pode ser a única razão de nossas existências. O mercado é competitivo porque nós o fizemos assim. Os carros são poluentes e o transporte público é ineficiente porque nós permitimos. Nós somos responsáveis por nosso destino. Como diria uma frase indiana muito utilizada por nossos colegas do Instituto Triângulo: "<span style="font-weight:bold;">A mudança que você quer fora começa dentro".</span> <br />...<br />Tenham um ótimo e reflexivo final de semana.Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-63111128659360445602011-07-15T13:41:00.005-03:002011-07-15T14:06:49.098-03:00MINIMIZE SEU IMPACTO SOBRE O PLANETANossa sobrevivência gera naturalmente um certo impacto ambiental. A importância de tal impacto é considerada a partir da forma com que consumimos e da relação que estabelecemos com nosso meio. Por exemplo: precisamos de água para beber, tomar banho, cozinhar nossos alimentos... Mas o desperdício desse bem precioso tem alertado especialistas de todo o planeta. <br />Por isso preparamos uma lista de pequenas atitudes que podem contribuir para minimizar o prejuízo social e ambiental que podemos causar:<br /><br /><span style="font-weight:bold;">ÁGUA</span><br />*Lave toda a louça antes de enxaguá-la. Assim o consumo será muito menor.<br />*Utilize a máquina de lavar roupas somente com capacidade máxima, ou seja: evite lavar poucas peças. Se morar em casa, reaproveite a água para lavar o quintal. Pode dar um pouco de trabalho, porém, mais trabalho teremos se acabarmos com nossas reservas de água limpa.<br />*Não exagere no uso detergentes e prefira sabão em pedra. Os detergentes e sabões líquidos e em pó (mesmo biodegradáveis) contém diversos produtos químicos altamente poluentes.<br />*Não jogue medicamentos na rede de esgoto. Eles contém produtos capazes de contaminar milhões de litros de água.<br />*Evite frituras na alimentação. Além de prejudiciais à saúde, 1 único litro de óleo de cozinha pode contaminar milhares de litros d'água. Faça o descarte adequado, doando para quem produza sabão a partir dele. Jamais jogue-o na rede de esgoto.<br />*Use vassouras antes de lavar os quintais, e evite uso de mangueiras, optando pelo balde.<br />*Urine no chuveiro. Não é anti-higiênico e economiza água da descarga.<br />*Se puder, prefira alimentos orgânicos. Os agrotóxicos poluem os lençois freáticos, e fazem mal ao organismo.<br />*Feche a torneira ao escovar os dentes, esfregar as mãos, ao lavar o corpo no banho.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">ALIMENTOS</span><br /><br />*Prefira alimentos orgânicos e naturais. Além de maior qualidade, normalmente os produtores trabalham também com condições mais dignas para os trabalhadores. Além disso, não contaminam a terra, a água, e principalmente seu corpo. No Brasil, existem agrotóxicos aprovados pelo Ministério da Agricultura que já foram proibidos em todo o mundo devido ao perigo à saúde e ao meio!<br />*Não compre mais alimentos do que precisa. Fará diferença também em seu bolso.<br />*Reaproveite as sobras de comida batendo no liquidificador e fazendo massa para tortas ou bolinhos que podem ser assados.<br />*Evite o consumo de carne. Para termos apenas 1K, são necessários de 20 a 30 mil litros dágua, o que daria para produzir até 200K de trigo. Além disso, o espaço físico que a produção pecuária necessita é imenso. Para se ter ideia em 1 hectare é possível produzir 180K de carne ou 22 toneladas de batatas!<br />*Não compre alimentos em bandejas de isopor, ou em papel filme. O Brasil possui tecnologia para reciclagem desses produtos, mas infelizmente em pequena escala. O isopor ocupa grandes espaços nos aterros, e a maior não é reciclado.<br />*Não consuma alimentos embalados em plástico a vácuo, ou congelados como lasanhas, sanduíches, etc. Esse tipo de plástico não se recicla.<br />*Coma a maior quantidade possível de alimentos crus (verduras, legumes, frutas...). São mais saudáveis e dispensam o uso de gás, água ou energia elétrica para o preparo.<br />*Cultive uma horta. Mesmo em um apartamento é possível manter uma pequena plantação de ervas como salsinha, cebolinha. Você terá sempre produtos frescos e saudáveis, e o cultivo é muito simples.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">ENERGIA</span><br /><br />*Desligue a tela de computador quando não estiver usando.<br />*Após carregar qualquer tipo de bateria, retire o carregador da tomada. Do contrário, continuará consumindo energia.<br />*Prefira lâmpadas fluorescentes. Elas são mais caras, porém, duram mais tempo, iluminam melhor e consomem menos energia.<br />*Utilize somente pilhas recarregáveis. Também custam mais caro, mas duram muitos anos e geram bem menos impacto.<br />*Quando sair de um cômodo, apague a luz.<br />*Não deixe as luzes do lado de fora da casa acesas. Isso não garante segurança, e afeta sua conta bancária.<br />*Tome banhos curtos e desligue o chuveiro ao se ensaboar. Um banho com chuveiro aberto por 15 minutos consome em média 135L de água. Já 5 minutos com o registro fechado, consome 15L. <br />*Verifique o grau de consumo de eletro-eletrônicos antes de comprá-los. Existe uma tabelinha que vai de A a E, e indica o grau de economia do produto. Informe-se com o vendedor.<br />*Evite deixar aparelhos em modo de espera. O consumo também é bastante elevado, quase a mesma coisa de mantê-los ligados.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">CONSUMO E DESCARTE</span><br /><br />*Ao comprar algo, lembre-se que para a produção do mesmo, muita coisa foi envolvida: a retirada da matéria-prima (petróleo, madeira, metais...), o transporte, a manufatura (o que envolve funcionários e condições de trabalho), descarte de resíduos durante o processo, embalagem, etc. Pergunte-se diversas vezes: "Isso é realmente necessário?"<br />*Verifique quem é o fabricante, e informe-se sobre ele. Há muitas empresas gigantes, cujas marcas todos conhecemos, que ainda hoje tem trabalhadores semi-escravos, são grandes poluidores, ou utilizam mão-de-obra infantil. No mais, há empresas que não respeitam os direitos dos trabalhadores, culturas regionais, etc. Não consuma dessas empresas.<br />*Exija que os fabricantes façam logística-reversa, ou seja, que aceitem reaproveitar ou reciclar suas embalagens.<br />*Separe os resíduos orgânicos dos recicláveis. Não é necessário separar plástico de alumínio, etc. Na maioria do país tudo vai para o mesmo local, e a separação é feita na cooperativa. No entanto, lave as embalagens - com água de reuso!<br />*Lembre-se: caixinhas de leite e outros produtos com embalagem Tetrapak são recicláveis.<br />*Ao construir ou reformar, escolha técnicas e produtos sustentáveis. A construção civil é um dos maiores vilões da atualidade, mas você pode mudar este quadro. Informe-se!<br />*Incentive os comerciantes do seu bairro, comprando deles. O comércio local é muito importante para manter a cidade e a cultura de um local vivos. Além disso, gera renda e trabalho para moradores da comunidade.<br />*Dê carona e utiliza transporte público sempre que possível. Ande mais de bicicleta e a pé.<br />*Não fume.<br />*Incentive empresas com responsabilidade socioambiental.<br />*Cuidado com comércio popular. Produtos muito baratos geralmente não tem fiscalização, podem conter produtos nocivos à saúde, ou serem fruto de exploração humana e ambiental.<br />*Não se deixe manipular por propagandas.<br />*Não compre produtos piratas. <br /><br />Acima de tudo, respeite seu semelhante. O bom convívio social, a responsabilidade para com o outro, a compreensão e boa educação são matérias de extrema importância em uma sociedade. Respeitar a vida, seja humana ou animal é exemplo de dignidade, e deve ser uma prática constante. Vigie seus pensamentos, controle seus impulsos, e acima de tudo: reflita, sempre!<br /><br />Bom final de semana!Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-48720991957589647052011-07-13T11:34:00.003-03:002011-07-13T11:39:13.480-03:00Carta do Cacique Mutua a todos os povos da Terra<a href="http://2.bp.blogspot.com/-qR8My9X-5UI/Th2t_k_YgYI/AAAAAAAAAhw/5Nkv2peO30k/s1600/belo_monte.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-qR8My9X-5UI/Th2t_k_YgYI/AAAAAAAAAhw/5Nkv2peO30k/s320/belo_monte.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628846417055875458" /></a><br />Carta do Cacique Mutua a todos os povos da Terra<br />O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos. O irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora.<br /><br />Índios do Xingu.<br />Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu quer dizer “água boa”, “água limpa”. É o nome do nosso rio sagrado.<br />Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito da floresta estava bravo.<br />Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa tribo.<br />Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio.<br />O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.<br />Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.<br />Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe… desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes.<br />Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça, o peixe… tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha, para servir nosso alimento.<br />Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de sangue.<br />Hoje pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo não ouve mais o Vento.<br />Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo a língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a Terra são sagrados para nós.<br />Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são sagrados para o meu povo.<br />É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou nosso povo. E o espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos. No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto tempo.<br />Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é nosso principal alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz o beiju. Conta a história que Mandioca nasceu do corpo branco de uma linda indiazinha, enterrada numa oca, por causa das lágrimas de saudades dos seus pais caídas na terra que a guardava.<br />O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o clamor do rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não temo nada.<br />Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte da jiboia e as garras terríveis da suçuarana. Por cima de todas as coisas pularei, se quiserem me segurar. Os espíritos têm sentimentos e não gostam de muito esperar.<br />Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da floresta. Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da mata, e senti cócegas nos pés quando pisei as sementes de castanha do chão. O meu arco e flecha seguiam a caça, enquanto eu mesmo era caçado pelas sombras dos seres mágicos da floresta.<br />O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com suas grandes asas no céu.<br />Com um grito agudo perguntou:<br />– Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu?<br />Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem coragem de dizer que foi o representante do reino dos homens.<br />O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do Xingu for rompida por causa da barragem, a ira do rio se espalhará por toda a terra como sangue – e seu cheiro será o da morte.<br />O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me perguntou da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o alimento virar areia.<br />A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos espíritos sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do chão com cuidado, pois a terra está grávida, segui a trilha do rio Xingu. Lembrei que, antes, a gente ia para a cidade e no caminho eu só via árvores.<br />Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto do rio com o cultivo de pastos para boi e plantações mergulhadas no veneno. A terra está estragada. Depois de matar a nossa floresta, nossos animais, sujar nossos rios e derrubar nossas árvores, querem matar Xingu.<br />O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio passei pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava pelo seu nódulo.<br />– Quem arrancou a pele da nossa mãe? – gemeu a velha senhora num sentimento profundo de dor.<br />As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal que trarão à terra.<br />– Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo – clamou – O Vento ligeiro soprará até as conchas dos ouvidos amigos – ventilou por último, usando a língua antiga, enquanto as folhas no alto se debatiam.<br />Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens. Levamos nossa gente para falar com cacique dos brancos. Nossos caciques do Xingu viajaram preocupados e revoltados para Brasília. Eu estava lá, e vi tudo acontecer.<br />Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto nos nossos olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém foi ouvido.<br />O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que não tem fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do mundo.<br />O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no mundo dos homens como na natureza.<br />Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E este é o meu canto!<br />“Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas, vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer.”<br />Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!<br />Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo crescer.<br />Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio, lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver.<br />* Mônica Martins é jornalista e criadora da personagem fictícia Cacique Mutua. <br />(O Autor)Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-13819926554700363452011-06-20T16:20:00.004-03:002011-06-20T16:26:23.588-03:00CARTA DE RECOMENDAÇÕES C-40 – POLUIÇÃO AMBIENTAL<a href="http://1.bp.blogspot.com/-q78EpuPuzPM/Tf-ejKKXBLI/AAAAAAAAAhk/NaUBJY376Co/s1600/99.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-q78EpuPuzPM/Tf-ejKKXBLI/AAAAAAAAAhk/NaUBJY376Co/s320/99.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5620385186842084530" /></a><br />CARTA DE RECOMENDAÇÕES C-40 – POLUIÇÃO AMBIENTAL <br />A poluição atmosférica urbana provoca cerca de 1,2 milhões de mortes todos os anos. (WHO, 2009).Estimativas globais atribuem aos efeitos da poluição do ar cerca de 3% dos óbitos por doenças cardiopulmonares, 5% dos cânceres de pulmão e 3% dos óbitos em crianças até cinco anos de idade (1 a 3% por infecções respiratórias), totalizando 800 mil óbitos prematuros e 6,4 milhões de anos de vida perdidos por morte prematura. (COHEN, 2005; LOPEZ, 2006) . Observa‐se o aumento do risco de mortalidade a cada elevação de 10 mcg/m³ na concentração de material particulado – média de 1% em adultos (0,5% a 1,6%), 1,6% em crianças abaixo de cinco anos (0,34% a 3%) e de 2% em idosos (acima de 65 anos). (POPE, 2004). A poluição atmosférica é responsável por 310.000 mortes prematuras na Europa anualmente, o que leva a um custo entre € 427 e € 790 bilhões. (LOW EMISSIONS ZONES IN EUROPE, 2011). Estima‐se que os níveis atuais de poluição da cidade de São Paulo promovam aproximadamente 4.000 mortes/ano prematuras e uma redução de 1,5 anos de vida, devido a três desfechos: câncer do pulmão e vias aéreas superiores; arritmias e infarto agudo do miocárdio; e bronquite,crônica e asma, com um custo financeiro que, dependendo da métrica, pode variar entre centenas de milhões a mais de um bilhão de dólares por ano. Viver em São Paulo corresponde a fumar quatro cigarros diariamente em virtude das partículas em suspensão no ar. (SALDIVA,2010C). Estudos prospectivos estimam que a exposição por períodos prolongados a níveis elevados de material particulado apresentam risco elevado de óbito, muito superior ao risco em situações de variações agudas. (BROOK, 2010). Estudos na cidade de São Paulo mostram a associação de poluentes com o aumento no número de atendimentos de idosos em pronto‐socorro por doenças respiratórias, (MARTINS, 2002) por arritmia cardíaca (SANTOS, 2008) e doença isquêmica do coração. (LIN, 2003) . A poluição atmosférica tem sido associada à diminuição da função pulmonar, absenteísmo escolar, decréscimo nas taxas do pico do fluxo respiratório em crianças normais e aumento no uso de medicamentos por crianças ou adultos com asma. (MARTINS, 2002). Mesmo entre crianças, adolescentes e idosos, os efeitos dos poluentes podem ser modulados pela condição socioeconômica daqueles que estão expostos. (MARTINS, 2004). Entre as crianças e os adolescentes, o impacto da poluição é maior entre as crianças com menos de 2 anos e entre os adolescentes com mais de 13 anos de idade. (BRAGA, 2001).Estudos demonstram alterações relacionadas à poluição também no período fetal: mortes fetais tardias (PEREIRA, 1998) e diminuição do peso de nascimento. (GOUVEIA, 2004) Após o nascimento, nos primeiros 28 dias de vida, a mortalidade neonatal também é influenciada pelos poluentes. (LIN, 2004). Estudo com controladores de tráfego da Companhia de Engenharia de Tráfego da PMSP apontou alterações da pressão arterial e marcadores inflamatórios sanguíneos em dias mais poluídos. (SANTOS, 2005). Analisando‐se 66 mil mulheres nos EUA expostas à poluição, no período pós‐menopausa, observou‐se aumento de 24% de risco para qualquer evento e aumento de 76% de risco de morte por evento cardiovascular. (MILLER, 2007). Os únicos estudos de exposição a longo prazo ao sulfato e mortalidade são provenientes dos EUA. O mais extenso é baseado no Câncer Prevention Study II (CPS II) da American Cancer Society. Os investigadores deste estudo, que incluiu mais de 500.000 participantes, relataram um aumento da mortalidade por todas as causas naturais, doenças cardiopulmonares e cardiovasculares, e câncer de pulmão, associada à exposição a longo prazo. O estudo Harvard Six‐Cities apresentou resultados semelhantes. (DOCKERY, 1993, SMITH, 2009)Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-91061547012995707632011-06-06T16:07:00.004-03:002011-06-06T16:13:29.205-03:00Yoga pela Paz marca a abertura da III Semana do Meio Ambiente<a href="http://3.bp.blogspot.com/-alVfLNNbLSU/Te0mBq49vaI/AAAAAAAAAhY/gX1DyacyU04/s1600/III%2BSeman%2Bdo%2BMeio%2BAMbiente%2Bdo%2BMovieco.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-alVfLNNbLSU/Te0mBq49vaI/AAAAAAAAAhY/gX1DyacyU04/s320/III%2BSeman%2Bdo%2BMeio%2BAMbiente%2Bdo%2BMovieco.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5615186120535817634" /></a><br /><br /><strong>III SEMANA DO MEIO AMBIENTE em BARUERI</strong>Por uma cultura sustentável<br /><br />Pelo terceiro ano consecutivo, o Movieco, com apoio da prefeitura de Barueri, promoverá em sua sede uma série de atividades para comemorar a Semana do Meio Ambiente. Os eventos começaram hoje, 6 de Junho, se estendendo até o dia 11. Hoje a atividade foi a prática de ásanas e meditação no <strong>Yoga pela Paz no Planeta.</strong>A participação é gratuita e aberta para todas as idades.<br />Nos anos anteriores, o evento contou com a participação de centenas de pessoas. Entre elas lideranças indígenas, grupos teatrais, educadores e ativistas de diversas regiões.<br />A Mostra de Cinema Ambiental, tradicional parte da programação da semana, estará em sua terceira edição. Além disso, esse ano os encontros preveem um ciclo de palestras com temas como yoga e filosofia ayurveda. Para o encerramento a organização promoverá Dança Circular como atividade agregadora.<br />A participação dispensa incrição. Compareça!<br /><br />Serviço:<br />III Semana do Meio Ambiente de Barueri<br />Local: De acordo com o evento – vide programação abaixo.<br />Data: de 6 de Junho a 11 de Junho de 2011.<br />Entrada: Gratuita.<br /><br />Programação:<br /><br />PALESTRAS<br /><br />Dia 06 de Junho: Abertura oficial<br />Local: Movieco - Rua Minas Gerais, 190, Boa Vista. <br />08h - Yoga pela Paz no Planeta: Práticas de Yoga com ásanas e meditação, dedicados à Paz no Planeta. Professora Alexandra Fogatti, orientadora do curso regular de Eco-Yoga no Movieco, especialista no método Yoga Yangar.<br /> <br />Dia 07 de Junho: Saúde e Natureza <br />Local: Coordenadoria do Sameb Rua Professor João da Mata e Luz, 262, Centro.<br /><br />10h - Palestra Acupuntura e Natureza: A Acupuntura é uma ciência milenar chinesa que se baseia no equilíbrio e interação do ser humano com a natureza.<br />Palestrante: Dr. Josni Ferraz - Fisioterapeuta e Especialista em Acupuntura com aperfeiçoamento em Moxabustão e Tuiná pela Universidade de Beijing.(China).<br /><br />15h - Palestra Ayurveda e Ecologia: O Ayurveda é um antigo conhecimento de saúde baseado na manutenção do equilíbrio das funções do corpo-mente.<br />Palestrante: Walfredo Medeiros – Terapeuta, professor de Ayurveda na Humaniversidade, no Instituto Sachcha e pesquisador da cultura indiana. Aprofundou seus conhecimentos em Yoga e Ayurveda na Índia em 2007 e 2009.<br /><br />III MOSTRA DE CINEMA AMBIENTAL DE BARUERI<br />Exibição e debate<br /><br />Dia 8 de Junho<br />9h – “Filme Deus me livre de Ser normal”: O documentário aborda a normose, teoria do Professor Hermógenes. Retrata experiências de pessoas que mudaram de vida com o Yoga. Dirigido por Marcelo Buainain.<br /><br />16:30h – “Filme Entre os Rios”: O documentário mostra a escolha do modelo de desenvolvimento para a cidade de São Paulo, o crescimento da indústria automobilística e o destino dos rios que cortavam a cidade. Dirigido por Caio Ferraz.<br /><br />Dia 09 de Junho<br />10h - Filme “Manancial”: Apresenta a atuação de lideranças comunitárias em áreas de proteção ambiental da Represa Billings na Grande São Paulo. Dirigido por Caio Ferraz.<br /><br />Dia 10 de Junho<br />16:30h - Filme “Hope”: A animação com mensagem de paz, coloca o espectador em uma jornada fascinante através da experiência humana. O filme foi criado por Willy Whitefeather e dirigido por Catherine Margerin.<br /><br />Dia 11 de Junho: Encerramento da Semana do Meio Ambiente<br />10h - Dança Circular Pelo Planeta: Quando dançamos juntos formamos uma grande mandala de vida e amor, contribuindo para que se instale a Paz na Terra e o mundo se torne mais sadio e feliz. Com a focalizadora Céline Lorthiois, pedagoga e mestre em psicologia da educação.<br /><br />Conclusão do curso Carta da Terra – Formação de Ativistas Ecológicos – Turma 4.Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-65468459811530182672011-05-25T10:38:00.004-03:002011-05-25T10:49:25.902-03:00O BRASIL DE LUTO POR SUAS FLORESTAS!<a href="http://2.bp.blogspot.com/-G2dvro_SB_w/Td0ItXRdM_I/AAAAAAAAAg8/iNkA_g01mlQ/s1600/luto.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-G2dvro_SB_w/Td0ItXRdM_I/AAAAAAAAAg8/iNkA_g01mlQ/s320/luto.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5610650286207874034" /></a><br />quarta-feira, 25 de maio de 2011<br /><br /><br />O BRASIL DE LUTO POR SUAS FLORESTAS!<br />Convidamos você para que utilize nesta semana esta fita negra em sua foto no Perfil do Orkut, Facebook, Twitter, para protestar junto com Os Verdes e todos os ativistas ambientalistas que assistiram a morte do Código Florestal Brasileiro e também souberam da notícia do assassinato do ativista Zé das Castanhas no Pará e sua mulher, mortos na manhã de terça 24 de maio de 2011 - Dia da Vergonha Nacional!<br /><br /><br /><br /><br /><br />Câmara Federal aprova novo Código Florestal <br />Projeto do deputado Aldo Rebelo recebeu 410 votos favoráveis. O texto final segue agora para aprovação do Senado<br /><br />O Plenário aprovou, por 410 votos a 63 e 1 abstenção, o texto-base da última versão do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o projeto de lei do novo Código Florestal, apresentada no último dia 11. Apenas o PSOL e o PV recomendaram voto contrário. O relatório de Rebelo mantém as exigências de Reserva Legal (porção de mata nativa que varia de 20% a 80% da propriedade) e também as faixas de matas que devem ser preservadas ao longo de cursos d'água - as Áreas de Preservação Permanente (APPs) em beiras de rios. Isenta, no entanto, pequenas propriedades, de até 4 módulos fiscais (medida que varia de 20 a 400 hectares), a recuperar a Reserva Legal. Os deputados aprovaram a pôlemica emenda 164 do PMDB acertada na semana passada entre líderes da base e da oposição, com exceção do PV, do PT e do PSOL. A emenda que libera as plantações e pastos feitos em áreas de preservação permanente (APPs) até julho de 2008, foi aprovada pela Câmara, no começo da madrugada desta quarta-feira(25), por 273 votos favoráveis, 182 contrários e 2 abstenções. Na prática ela anistia quem desmatou, o que não é aceito pelo governo. Além disso, a emenda transfere para estados e o Distrito Federal, em conjunto com a União, o direito de também legislar sobre meio ambiente. Antes do início da votação, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Casa, afirmou que o governo é contra a emenda. "O problema não é só conceder aos estados poder para legislar sobre meio ambiente, ela também abre brecha para consolidar todas as áreas desmatadas irregularmente, o que significa anistia para os desmatadores", disse. Vaccarezza declarou ainda que a presidente Dilma deve tentar alterar o texto no Senado, para então voltar à Câmara. E acrescentou que, caso permaneça a anistia geral das multas para quem desmatou e a consolidação das áreas ocupadas em áreas de preservação permanente, o governo vai vetar. À tarde, o deputado Moreira Mendes (PPS-RO), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, reclamou da pressão feita pelo Executivo na votação do novo código. “Parece até que querem transferir o Plenário da Câmara para o Palácio do Planalto”, protestou.<br />Festa e lamentos <br />Senadora Kátia Abreu no Plenário da Câmara dos Deputados<br />As reações à aprovação do projeto de Rebelo iam das celebrações às críticas e previsões pessimistas para o país, dependendo do setor observado. “Foi uma vitória para os produtores, porque não podíamos abrir mão de ainda mais áreas de produção do que já cedemos”, disse à BBC Brasila senadora Katia Abreu (DEM), que é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A senadora afirmou ainda que o país não poderia aceitar essa situação diante de seu papel crucial de combater a fome mundial e ressaltou que a população já cedeu o bastante, visto que “o Brasil é o único país do mundo que já abriu mão de áreas férteis para preservar o meio ambiente”. Por outro lado, ambientalistas lamentaram a aprovação e o fato de o governo ter cedido em muitos dos pontos em debate.<br />“O que se faz com esse código é contabilizar o prejuízo, em vez de pensar em um plano nacional para as florestas”, afirmou Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace. “Esse projeto nasceu da inspiração de ruralistas. Não estou julgando se esse segmento é bom ou ruim, mas e o projeto de apenas um segmento da sociedade.”<br /><br />'Ciência ignorada' <br />Já representantes da academia lamentaram a aprovação de um código que, segudo o pesquisador Antonio Donato Nobre, "foi feito pela primeira vez sem a participação da ciência". Nobre, agrônomo e pesquisador do Instituto de Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi o relator de um estudo feito por diversos especialistas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que, segundo ele, foi basicamente ignorado pelos envolvidos na discussão sobre o código. "Foi apenas uma disputa de lobby. O próprio Aldo admitiu que não tem experiência nessa área", disse Nobre. "É um retrocesso muito grante para muitos setores, especialmente para a agricultura." O ponto que desobriga produtores de até quatro módulos a reflorestar é um dos que mais trará prejuízos, na opinião do pesquisador. Segundo ele, o módulo fiscal não tem fundação científica e vai criar confusão na hora de interpretar e empregar a lei.<br />Perigo <br />O ambientalista do Greenpeace Paulo Adário também criticou a questão polêmica. “Essa anistia de quatro módulos permite um desmatamento brutal", disse. "E em um país onde o processo democrático é recente, é perigoso criar na sociedade a sensação de que pode anistiar qualquer crime. É como se a Receita Federal dissesse que alguém não precisa pagar IR aquele ano.” Segundo o ambientalista, só a existência do projeto de Rebelo já aumentou o desmatamento em regiões como o sul da Amazônia e Roraima, por causa da perspectiva de impunidade. Ele acredita que "perdeu-se a oportunidade de desenvolver um código à altura do potencial de biodiversidade do Brasil, que tem a maior floresta tropical" do mundo. Já Kátia Abreu, do CNA, disse que se a questão dos quatro módulos e outros pontos do projeto de Rebelo não fossem aprovados se esboçaria um cenário complicado para o país, com o aumento exacerbado dos preços dos alimentos. Ela afirma que uma área um pouco maior à usada hoje para se produzir grãos e um pouco de cana-de-açúcar teria de ser transformada em regiões preservadas. “Não faria sentido ceder essas terras para depois termos de comprar comida de países onde não há nem Código Florestal.”<br /><br />* Com Agência Câmara, Agência Estado, BBC Brasil e Reuter<br />iG São Paulo | 24/05/2011 21:16 - Atualizada em 25/05/2011 01:19Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-56427034313019161392011-04-17T16:27:00.002-03:002011-04-17T16:29:57.040-03:00Curso de Dança Circular<a href="http://1.bp.blogspot.com/-H6R-Kdm31iU/Tas_lDJT63I/AAAAAAAAAgw/KN4zn-3b_Hg/s1600/dancacircular-emkt.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 224px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-H6R-Kdm31iU/Tas_lDJT63I/AAAAAAAAAgw/KN4zn-3b_Hg/s320/dancacircular-emkt.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5596636867670043506" /></a>Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-86504556877131288242010-11-27T21:21:00.011-02:002010-11-27T21:30:18.450-02:00Agenda 21 tem aula prática de Permacultura<a href="http://1.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TPGTJHDtxgI/AAAAAAAAAgQ/DE58FyX5dc8/s1600/Foto0084.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 192px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TPGTJHDtxgI/AAAAAAAAAgQ/DE58FyX5dc8/s320/Foto0084.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5544374400992527874" /></a><br />Agenda 21 tem aula prática de Permacultura<br /> Alunos do Curso Agenda 21 de Osasco visitam uma Geo-Casa<br /><br /><br />O curso Agenda 21 de Osasco – Formação de Agentes Socioambientais Comunitários –, realizado pela Secretaria de Meio Ambiente de Osasco e pela organização não-governamental Movieco - Movimento Ecológico, realizou no último dia 20, uma visita técnica à Geo-Casa da permaculturora Cristina Brasileira, que além de educadora ambiental é, também, astrofenomenóloga, biomimeticista e consultora para produção orgânica de alimentos e regeneração de solos degradados. <br />Cerca de 50 alunos participaram de oficinas e palestras num ambiente totalmente adaptado às práticas de sustentabilidade, tais como destinação ecológica de resíduos sólidos, reaproveitamento de recursos disponíveis no local, produção de energia e tratamento de esgoto. Cristina ensinou ainda diversas práticas de produção de alimentos.<br /> O secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Osasco – Carlos Marx – também participou da visita e acompanhou atentamente todas as explicações e conceitos técnicos desenvolvidos nas atividades do dia. “Este curso faz parte das inúmeras ações de envolvimento da população de Osasco nas questões ambientais. Queremos cidadãos conscientes e que atuem em suas respectivas comunidades”, completou Marx.<br />A Permacultura está fundamenta em técnicas ancestrais aliadas aos conhecimentos científicos com objetivo de resgatar valores fundamentais na boa relação do homem com a natureza.<br /> Hoje a permacultura está espalhada em mais de 140 países, tem demonstrado inúmeros casos de sucesso e vem-se firmando em todo o mundo como um modelo prático e viável de reverter a crise ambiental que ameaça a sobrevivência no Planeta.Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-30273772742166217062010-09-23T10:01:00.003-03:002010-09-23T10:12:14.190-03:00Movieco promove palestra no curso de Eco-Yoga<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyA759WQnEaW_c9o-UDRWcygqDD9QgkQsAW6G-mHza0ao0F36lIZttzsK4xFih33Dzs7yf4_D9yREL-VW6I_IvdexaaPXXzYhA_M8zfujkhLCjQUqvFEjwqMtp1jSGfSVKiVj6YLE8knbf/s1600/355.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 188px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyA759WQnEaW_c9o-UDRWcygqDD9QgkQsAW6G-mHza0ao0F36lIZttzsK4xFih33Dzs7yf4_D9yREL-VW6I_IvdexaaPXXzYhA_M8zfujkhLCjQUqvFEjwqMtp1jSGfSVKiVj6YLE8knbf/s400/355.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520096046865422930" /></a><br />A palestra foi proferida por Silvania Oliveira, instrutora de Yoga de Porto Velho (RO). O Eco-Yoga gira em torno das preocupações ecológicas.<br /><br />Movimento Ecológico - Movieco <br /> <br />Após palestra, público participa de Eco-Yoga <br /><br />O Núcleo de Educação Ambiental, do Movimento Ecológico (Movieco), que tem como objetivo a promoção de cursos, palestras e oficinas para a formação e para o desenvolvimento do ser humano, realizou nesta quarta-feira (22/09), para alunos do curso de Eco-Yoga, a palestra “Stress a seu Favor” com Silvania Oliveira, instrutora de Yoga de Porto Velho, Rondônia. <br /><br />Silvania Oliveira abordou as causas e consequências do stress, que está intimamente ligada com a forma em que cada pessoa se comporta diante de situações conflitantes. A palestrante explicou os benefícios e os objetivos da prática do Yoga e como este pode ser aplicado ao dia a dia para o gerenciamento e controle do stress. <br /><br />O Yoga, segundo Silvania, é muito mais do que uma prática corporal, é atitude comportamental, que envolve não apenas o âmbito individual, mas o coletivo. “A prática do Yoga é balizada por uma conduta ética pessoal e social, que incorporadas ao nosso dia a dia produz uma mudança significativa”. <br /><br />Após a palestra o público presente foi agraciado com uma aula de Eco-Yoga com Alexandra Fogatti, professora da equipe pedagógica do Movieco. <br /><br />Eco-Yoga <br /><br />Resumidamente, o Eco-Yoga usa técnicas do Yoga em atividades ao ar livre e princípios da Carta da Terra. É um conceito que designa a necessária convergência entre a espiritualidade tradicional e o ativismo social que gira em torno das preocupações ecológicas. É um constante aprender e cooperar com a Natureza. <br /><br />Informações: <br />Movieco: contato@movieco.org.br ou (11) 4163-4382 <br />Fonte: Movimento Ecológico - MoviecoTânia Mara Moraeshttp://www.blogger.com/profile/13129088915038397312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-34927311531946167302010-09-23T09:50:00.005-03:002010-09-23T10:00:49.503-03:00Astrofísico Walmir Cardoso empolga alunos da Agenda 21<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl3xUMrdeIhwAHsvJKJFnMD2yyY9TUuNODc5gtwbZayCaMQsuBW9R7dyrqzJ-pX4upnvRdHdGmNjMHMwzV_EcgCewMxV_xwtaDPzfaTXdsvRDQ0HdpkCuq_-cTjOPSoKMtbocfIyB-haJz/s1600/Imagem+041.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl3xUMrdeIhwAHsvJKJFnMD2yyY9TUuNODc5gtwbZayCaMQsuBW9R7dyrqzJ-pX4upnvRdHdGmNjMHMwzV_EcgCewMxV_xwtaDPzfaTXdsvRDQ0HdpkCuq_-cTjOPSoKMtbocfIyB-haJz/s400/Imagem+041.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520092887880246866" /></a><br />Agenda 21 recebe Walmir Thomazi Cardoso<br />Professor renomado aborda o tema Formação dos Planetas: Do Universo à identidade planetária<br /><br />O curso Agenda 21, realizado pela Secretaria de Meio Ambiente de Osasco (SEMA) e pela ONG Movimento Ecológico (MOVIECO), recebeu no sábado, 18 de setembro, Walmir Thomazi Cardoso, professor do Departamento de Física da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e assessor dos Planetários de São Paulo e da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA), que ministrou uma aula sobre a formação dos planetas.<br />A aula foi aberta pelo aluno Paulo Roberto da Silva, que recitou a poesia “Defendendo a Natureza”, de autoria dos repentistas Moacir Laurentino e Zé Viola. O professor Walmir Thomazi Cardoso apresentou o tema “Formação dos Planetas: Do Universo à identidade planetária”. Em sua aula o professor utilizou recursos que agradaram aos alunos e os manteve o tempo todo interessados na palestra. E disse: “Hoje estou no meu céu. Estou no lugar de falar sobre o que mais amo na minha vida”. <br />Através de slides e histórias da mitologia, Cardoso explicou a formação do Universo, a origem da Terra e a importância da Astronomia e da Física na preservação do meio ambiente.<br />Ele elogiou a iniciativa da Prefeitura de Osasco e do MOVIECO em oferecer o Curso Agenda 21: “O programa Carta da Terra é importante para todas as pessoas hoje em dia. Quando a gente pensa na Carta da Terra, pensa em um programa educativo, então, quando você pensa em líderes comunitários, que estão ligados diretamente com o processo educativo em suas comunidades, essas pessoas devem conhecer não só o conteúdo da Carta da Terra como também a sua aplicação que é o que tem sido feito em vários lugares”.<br /> “Estou surpreendentemente satisfeito porque o curso superou as minhas expectativas. Os professores são capacitados e tem compromisso na questão ambiental e social. Todos estão de parabéns. As pessoas sairão daqui mais convictas desse papel de defensores da natureza”, dizia o aluno Paulo Roberto.<br />Walmir Thomazi Cardoso encerrou a manhã também com poesia: “E com essas palavras de Clarice Lispector (trecho de Perto do Coração Selvagem), com essa imagem de Elifas Andreato (O Semeador) e com essa manhã deliciosa que vai do riso a emoção, que vai da nossa origem estrelar, do nosso brilho à nossa ação, do nosso pensamento à nossa atividade, é que deixo para vocês um carinhoso abraço e que a gente possa revelar a nossa ação amorosa, esse nosso plantio a cada dia, a cada momento das nossas vidas”.<br />No próximo sábado, 25 de setembro, o tema será “Projetos Locais da SEMA de Osasco”, a palestra será facilitada por Silzeni de Ângelo Lopes, Coordenadora de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente de Osasco (SEMA).Tânia Mara Moraeshttp://www.blogger.com/profile/13129088915038397312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-61867142350756012502010-09-07T16:57:00.003-03:002010-09-07T17:09:10.301-03:00O único modelo de assentamento sustentável no Brasil vive sob ameaças dos madeireiros<a href="http://3.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TIaa5iNkpgI/AAAAAAAAAgA/KE6lBry4i5s/s1600/DSC02770.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TIaa5iNkpgI/AAAAAAAAAgA/KE6lBry4i5s/s320/DSC02770.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514265106988705282" /></a><br /> <br /> Comissão Pastoral da Terra<br /> Rua Santa Luzia, 116, Centro<br /> CEP: 68365-000 Anapu, Pa<br /> CNPJ: 02.375.913/0009-75<br /> Fone: 91-3694-1614<br /><br /><br /> 24 de agosto de 2010<br /><br /><br />D E N U N C I A<br /><br /> 12 de fevereiro de 2005 marcou profundamente a história dos agricultores e agricultoras no norte/nordeste do Brasil. Nesta triste data a Irmã Dorothy foi brutalmente assassinada a queima roupa com seis (6) tiros. Ela foi assassinada porque defendia o direito das famílias na agricultura familiar, como também o direito da floresta e seus habitantes a sobreviver. Hoje as famílias defendidas pela Irmã Dorothy assumem com garra a defesa da floresta e suas criaturas. Os Projetos de Desenvolvimento Sustentável em Anapu na linguagem do INCRA são quatro, mas na linguagem do povo são duas: Esperança e Virola Jatobá. As famílias em todos dois projetos lutam hoje para poder sobreviver, defender a floresta e viver em paz. Virola Jatobá está construindo uma guarita onde eles mesmos vão ficar de guarda e defender a sua floresta de madeireiros invasores atrás de madeira ilegal. Há um porém na história: os madeireiros são armados, os guardas não. No PDS Esperança a guerra está declarada. Desde dezembro a área está invadida por madeireiros que saem dia e noite cheios de madeira nobre, ipê, jatobá, angelim, castanheira, madeireiros com nome e endereço como Divino Gambira, Alagoano, Delio Fernandes, César o filho de Silvino, Lazaro, Manin, João e Gerson.<br /> Em setembro, 2009, os trabalhadores do município se organizaram para empatar a entrada e saída destes madeireiros. Conseguiram numa noite só parar 7 caminhões que eles mesmos entregaram para o IBAMA. Triste situação nossa é que o governo local e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais se juntaram com o governo estadual do Pará para cobrar a saída do chefe de IBAMA e parar as investigações da tirada ilegal de madeira em Anapu, seja por roubo direto ou manejos florestais ilegais. A governadora escreveu uma carta para o presidente de IBAMA. O chefe responsável e consciente for transferido para o IBAMA, Marabá. Anapu ficou sem cobertura de IBAMA. Resultado: as famílias conscientes do PDS Esperança assumem a luta em defesa de sua floresta. Mas a força destas famílias é frágil diante do dinheiro, das armas e o poder político dos ladrões da floresta. No mês de julho, 2010, um trator usado pelos madeireiros ladrões apareceu queimado. A tirada de madeira parou por um dia. Mas logo começou de novo. Nesta semana, na madrugada de 20 de agosto, foi queimado uma camionete de madeireiro,. Um caminhão grande também foi atingido. Tudo isso na Vicinal 1 do PDS Esperança, na área do Lote 57. Quem queimou esta camionete? Circula ameaças de morte. As casas são rodeadas de noite criando um clima de terror na Vicinal. No meio de tudo isso, chega o dono da camionete com trator e enterra o veículo queimado; ação curiosa que levanta suspeitas em relação a situação da camionete como também quem está por trás da queima destes carros. No dia seguinte, entrou para o PDS Esperança pelo menos 5 caminhões madeireiros, escoltados por carros menores e motocicletas, todos altamente armados. Foi feito Boletim de Ocorrência na delegacia da polícia civil em defesa dos trabalhadores ameaçados. Foi denunciada de novo a situação para o IBAMA e o Ministério Público Federal. E agora? Quais os recursos que restam para este povo fiel e determinado? Se recorrer às armas são bandidos, se deitar na frente dos caminhões madeireiros vai morrer. E a história vai contar o que? Que a floresta acabou porque o povo não a defendeu, porque o povo a derrubou? É assim que a história se escreve no Brasil...mas não é assim que ela acontece.Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-40484693645591234162010-09-07T16:29:00.006-03:002010-09-07T16:46:52.352-03:00Curso Agenda 21 Osasco - Inscrições superam as expectativas dos organizadores<a href="http://3.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TIaV5kMoKFI/AAAAAAAAAf0/0I_YhpSrSv0/s1600/foto+17.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TIaV5kMoKFI/AAAAAAAAAf0/0I_YhpSrSv0/s320/foto+17.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5514259609963472978" /></a><br />Curso Agenda 21 Osasco - Formação de Agentes socioambientais comunitários<br />Inscrições superam as expectativas dos organizadores <br /><br /> <br />A Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) em parceria com a ONG Movimento Ecológico (MOVIECO) iniciaram no último sábado, 21 de agosto, o curso “Agenda 21 Osasco – Formação de Agentes Socioambientais Comunitários”. O número de inscritos superou a expectativa da organização, cerca de 160 pessoas, dentre servidores municipais de Osasco, líderes comunitários, professores e interessados em geral, se inscreveram para participar do curso, o que levou os organizadores a aumentarem o número de vagas, de 50 para 60.<br /><br />O Agenda 21 tem como objetivo estimular o interesse da sociedade civil na área ambiental. Dentre os temas abordados, os alunos terão aulas práticas e teóricas sobre: sustentabilidade, mudanças climáticas, gestão de resíduos, cultura de paz, entre outros.<br /><br />O curso do dia 21 começou com a apresentação musical de Isa Ferreira e as boas vindas aos alunos do diretor do Colégio Anglo Leonardo da Vinci, (confirmar nome) instituição que juntamente com a Faculdade Instituto Paulista de Ensino (FIPEN), é parceira para a realização do curso. Após a recepção do diretor do colégio, tomaram a palavra Carlos Marx, Secretário do Meio Ambiente de Osasco; Silzeni de Angelo Lopes, Coordenadora de Educação Ambiental; Adalberto Oliveira do Nascimento e Tânia Mara Moraes, do MOVIECO.<br /><br />O primeiro dia de aula consistiu na apresentação do objetivo e conteúdo programático do curso, inteiramente conduzido pelo MOVIECO. Tânia Mara foi a facilitadora da aula inaugural e falou sobre a Agenda 21 e Sustentabilidade. No segundo encontro o tema fica por conta do “Pensar Global e Agir Local – Orientação para atuação no Terceiro Setor”, ministrado por Adalberto Oliveira do Nascimento, do MOVIECO.<br />A terceira aula com uma abordagem mais lúdica ficou por conta do pedagogo, Adriano Galhardo, que levou aos participantes os jogos cooperativos com a temática da Carta da Terra.Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-51832239700094170442010-08-27T11:26:00.003-03:002010-08-27T11:35:22.857-03:00Histórias do Rio Negro<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1UbQLIMJD6uysTpDi9zg214SsrNupU_ok3NFO_OJrDbk-P81BQ9FBsPLJNZy_JWl49K-m8Smn32tqc9U1bQrFBEOXTdYe72OR-7x56ZOl4e5Gd5y6hBQeZkGcXJZLVY-vtE881vmOh9HB/s1600/IMAG0022.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1UbQLIMJD6uysTpDi9zg214SsrNupU_ok3NFO_OJrDbk-P81BQ9FBsPLJNZy_JWl49K-m8Smn32tqc9U1bQrFBEOXTdYe72OR-7x56ZOl4e5Gd5y6hBQeZkGcXJZLVY-vtE881vmOh9HB/s400/IMAG0022.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5510097467925338706" /></a><br />Caros:<br />O sudeste tem muito a aprender com a Amazônia. O Sudeste não conhece a Amazônia. Seus rios e florestas, as populações tradicionais e suas culturas;os ribeirinhos e suas lendas, os curupiras e botos devoradores, as ancestralidades das comunidades quilombolas.<br />E, sobretudo, o Sudeste ignora (ou não sabe mesmo...), que a Amazônia sendo a metade do território do nosso país, detém uma extraordinária riqueza, que mal conhecemos.<br /><br />Quer mais? Depois eu conto...<br /><br />Fiquem à vontade de desejarem replicar a mensagem. <br />Abreijos,<br /><br />IVAN <br /><br />Histórias do Rio Negro<br /><br />Quem viu o Negro na vida nunca mais se encantará com outro rio. A imensidão das águas escuras, a magia que ele espalha à sua volta, seu enigma e o esplendor dos seus ocasos são coisas que impregnam a alma da gente. Tudo é o rio: seus infindáveis igarapés, as praias de areias brancas, o brilho da lantejoula negra e coruscante ao sol, seu humor, um dia vem, outro vai, um dia sobe outro desce. É a gênese da Manaus e da vida,<br /><br />O Negro é sensual, insinuante, muito masculino. E um rio macho. Chega e se apossa da nossa paixão sem pedir licença. O caminhar inexorável das águas escuras e densas escorrega pela nossa vida; o esplendor dos igapós, terra de duendes aquáticos e mistérios submersos, árvores fazendo rendas e incontáveis grutas sombreadas. É uma teia de águas, um emaranhado de rios, igarapés e fontes, uma imensidão cheia de segredos e de histórias. <br /><br />O Negro entranha na pele, cavalga nossos sonhos. Como um enorme risco a carvão ele emprenha a floresta, e, desse fecundar, nascem as árvores imensas, coqueiros e sagüis. Nasce a pupunha e o açaí, a gameleira e o oiti, a samaúma gigantesca e o camu-camu com suas frutinhas vermelhas, o apuí, as castanheiras, o cipó do guaraná, as orquídeas deslumbrantes e as bromélias enrubescidas. Também o Tucumã com seus espinhos, o urucum, fruto partido pingando sangue, e a seringueira que chora lágrimas de borracha. Nasce a floresta esmeraldina, o tamanduá, a onça pintada, o índio. <br /><br />O Negro é isso tudo e mais ainda. É pai e mãe de botos e iaras e de curuminhas perdidas; tem a todos aninhados nas suas funduras cheias de lendas fantásticas, de pescadores enlouquecidos, de cobra-d’água e de lua cheia. É pai do peixe-boi, do aracu riscado e de quatro pintas, dos acarás, dos matrinxãs, dos jundiás, o preto e o amarelo, dos araripirás coloridos e rápidos, do pirarucu sobranceiro e orgulhoso da sua supremacia no reino das águas escuras. <br /><br />Nas noites o Negro é regaço de namorados, nas prais enluaradas e areias macias. Suas águas sussurrantes recolhem suspiros, aconchegam carinhos e murmuram gemidos de amor. Aos domingos se veste de festa e paciência; as lanchas e barcos rasgam suas calmarias, a algazarra das crianças, os cuidados das mães, o colorido das bandeirolas, a toalha xadres e os piqueniques feitos nas suas margens, O rio parece se irritar um pouco com o som estridente dos toca-fitas, fazer um muxoxo de desdém aos exibicionistas, mas, sobretudo, estende-se majestosamente ao sol. Ao fim do dia é o seu esplendor áureo. <br /><br />O entardecer do Negro tem todas as cores e nuances imagináveis. É a hora em que o rio conversa com DEUS. Então, nesse diálogo de suprema e efêmera beleza ele se supera. Ruge esplendoroso nos vermelhos, geme nos amarelos, chora nos azuis, para acabar se acalmando, langoroso, na doçura dos rosados e lilases. Rio e noite, noite e rio, não se sabe onde é o céu e onde é a a água, onde começa o sonho e acaba o mundo.<br /><br />Referência bibliográfica: <br />VAL, Vera do. Histórias do Rio Negro, introdução. Manaus: Edições Muirquitã., 2007Tânia Mara Moraeshttp://www.blogger.com/profile/13129088915038397312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-90269853452280995882010-08-24T14:33:00.004-03:002010-08-24T14:47:11.503-03:00Cursos com inscrições abertas<a href="http://4.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/THQFM_j-n_I/AAAAAAAAAfU/4CDNqkkSL_c/s1600/DSC02254.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/THQFM_j-n_I/AAAAAAAAAfU/4CDNqkkSL_c/s320/DSC02254.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5509033964959866866" /></a><br /><strong><strong>Curso Carta da Terra – Formação de Ativistas Ecológicos</strong></strong><br />A formação proporcionará conhecimentos na área ambiental, ampliará a visão sobre uma cidadania planetária, uma ética do cuidado com o outro e com a natureza. O curso auxiliará os alunos na implantação de projetos de Educação e Gestão Ambiental em comunidades, ONGs, escolas, empresas, etc. <br /><br />Temas Abordados: <br />• Carta da Terra e Agenda 21<br />• Sustentabilidade na Prática<br />• Desafios Ambientais: Mudanças Climáticas, Água<br />• Biomas brasileiros <br />• Permacultura Urbana<br />• Gestão de Resíduos – 3 Rs – Redução, Reutilização, Reciclagem. <br />• Cultura de Paz <br /><br />Metodologias: Palestras, filmes, oficinas, dinâmicas, atividades lúdicas e cooperativas.<br />Público alvo: Estudantes, e interessados na área ambiental.<br />Carga horária: 3 meses de duração, 2 encontros semanais. Idade mínima: 16 anos.Com certificado<br />Inscrição e Local do Curso: Núcleo de E. A. do Movieco<br />Gratuito<br /><br /><strong>Animare - Agenda 21 em Ação</strong><br />Oficinas e Práticas de Sustentabilidade<br />Os encontros proporcionarão conhecimento na área ambiental, em práticas de sustentabilidade, ampliarão a cidadania planetária, a ética do cuidado com o outro e com a natureza. Os participantes serão orientados na implantação de projetos socioambientais e incubadoras de economia solidária nas comunidades em que estão inseridos.<br /> <br />Temas Abordados: <br />• Agenda 21 e Carta da Terra<br />• Economia Solidária<br />• Eco Design<br />• Permacultura: Cultura de Sustentabilidade<br />• Desafios Ambientais: Mudanças Climáticas, Água<br />• Gestão de Resíduos – 3 Rs – Redução, Reutilização, Reciclagem. <br />• Cultura de Paz <br /><br />Metodologias: Oficinas, Palestras, filmes, dinâmicas de integração.<br />Público alvo: Interessados na área ambiental. Maiores de 16 anos.<br />Carga horária: Encontros aos sábados, no período de 6 meses. Com Certificado.<br />Inscrição e local do Curso: Núcleo de E. A. do Movieco<br />Gratuito<br /><br /><br /><strong>Curso Eco-Yoga</strong><br /><br />Todas as formas de vida estão ligadas entre si e dependem umas das outras. Nosso planeta segundo o biólogo James Lovelock, é um organismo vivo, Gaia. <br />Sendo viva, a Terra é um sistema de forças cuidadosamente equilibradas.<br />Quando temos o equilíbrio interior, temos também o equilíbrio em relação ao ambiente. Praticar Yoga e cultivar seu código nos leva a virtudes que facilitam a cooperação e o viver ecológico.<br /><br />“Yoga é equilíbrio, Yoga é intrinsecamente ecológico”.Georg Forenstein.<br /><br /><br />Metodologia<br />Práticas: Pranayamas (Respiração), Asanas (Posturas Físicas), Método Hata Yoga Yenger, Estudo dos Yama e Niyama (código moral do yoga).<br />Carga horária: Turmas: segunda e quarta-feira das 8:00h as 9:30h<br />Inscrição e Local do Curso: Núcleo de E. A. do Movieco.<br />Gratuito<br /><br /><br /><strong>Curso Dança Circular</strong> <br /> Compartilhando os passos deste caminhar dançante, os participantes vivenciarão valores humanos tais como Respeito, Inclusão, Paciência, Perseverança. Com danças do mundo, celebrando a essência de vida, o que nos Une. <br /><br />“Dançando juntos, curamos a nós mesmos e ao nosso planeta e descobrimos que podemos fazer o mesmo em nossa vida diária”.Anna Barton <br /><br />Metodologia: Danças como fonte de resgate, aprendizado e prática de Cooperação.<br />Inscrição: Núcleo de E. A do Movieco. As vivências serão uma vez por mês.<br />Gratuito<br /><br /><br />Inscrições Abertas para os Cursos de Carta da Terra e Eco-Yoga.<br />Solicitar fichas de inscrição pelo email: contato@movieco.org.brMoviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-42808169903105297022010-08-24T14:30:00.003-03:002010-08-24T14:33:02.487-03:00Núcleo de Educação Ambiental do Movieco<a href="http://3.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/THQCIxyBjyI/AAAAAAAAAfI/_9zRRN4_qDQ/s1600/CONVITE+01+CAPA.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 227px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/THQCIxyBjyI/AAAAAAAAAfI/_9zRRN4_qDQ/s320/CONVITE+01+CAPA.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5509030594006322978" /></a>Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-11219395688760207882010-08-05T16:44:00.002-03:002010-08-05T16:58:47.933-03:00Os Dez Mandamentos, se quisermos continuar habitando este planeta abençoado!<a href="http://4.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TFsXyadBBGI/AAAAAAAAAes/IaXq4mpNIrc/s1600/untitled.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 262px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TFsXyadBBGI/AAAAAAAAAes/IaXq4mpNIrc/s320/untitled.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502017524625114210" /></a><br /><br />José Ângelo Gaiarsa<br /><br />1- Resgatar o principio da re-ligação: todos os seres, especialmente os vivos, são interdependentes e expressão da vitalidade do Todo que é o sistema Terra.<br /><br />2- Reconhecer que a Terra é finita, um sistema fechado com recursos limitados.<br /><br />3- Entender que a sustentabilidade global depende do respeito aos ciclos naturais. A fim de que a natureza tenha tempo de regenerar-se é preciso consumir com racionalidade os seus recursos.<br /><br />4- Respeitar a biodiversidade que garante a rede da vida como um todo, pois propicia a cooperação de todos em vista da sobrevivência comum.<br /><br />5- Valorizar as diferenças culturais que mostram a versatilidade da essência humana e nos enriquecem, pois tudo no humano é complementar.<br /><br />6- Exigir que a ciência se faça com consciência e seja submetida a critérios éticos para que suas conquistas beneficiem mais à vida do que ao mercado.<br /><br />7- Superar o pensamento único da ciência e valorizar os saberes cotidianos das culturas antigas e do mundo agrário porque auxiliam a busca de soluções globais.<br /><br />8- Valorizar as virtuosidades contidas do pequeno e do que está embaixo pois nelas podem estar contidas soluções globais, bem explicadas pelo efeito borboleta.<br /><br />9- Dar centralidade a equidade e ao bem comum, pois as conquistas humanas devem beneficiar a todos e não como atualmente, apenas 18 % da humanidade.<br /><br />10- O mais importante: resgatar os direitos do coração, os afetos e a razão cordial que foram relegados pelo modelo racionalista. (Revista “Alternativa” nº 4 jul/out./07 sem citação de autoria)<br /><br />EM SUMA:<br /><br />“Se alguém lhe sorri, sorria.<br />Acene, se alguém lhe acena.<br />Escute, se alguém lhe fala.<br />Se alguém lhe fala, responda.<br />Não deixe cartas em branco.<br />Responda os telefonemas.<br />Atenda a quem bate à porta.<br />Receba quem o procura.<br />Que o mundo que o rodeia penetre seu coração;<br />Que as flores lhe digam coisas,<br />As aves em si confiem,<br />Que as crianças o busquem,<br />E que cada homem o veja<br />Como se vê um irmão<br />E tanto amor se irradie<br />A sua volta e de volta<br />Inunde seu coração<br />Que cada um de seus dias,<br />Como se fosse este dia,<br />Reconstitua a alegria<br />Do dia da criação.<br />(Benedicto Ferri de Barros)Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-47631341657782329472010-08-02T14:21:00.002-03:002010-08-02T14:23:38.096-03:00Agenda 21 de Osasco<a href="http://3.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TFb_C2orldI/AAAAAAAAAeg/zFhAHCotLS0/s1600/IMG_4958.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TFb_C2orldI/AAAAAAAAAeg/zFhAHCotLS0/s320/IMG_4958.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500864419370603986" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TFb_CtDugAI/AAAAAAAAAeY/sb__tP-699w/s1600/DSC00142.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TFb_CtDugAI/AAAAAAAAAeY/sb__tP-699w/s320/DSC00142.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500864416799686658" /></a><br />O Movieco em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de Osasco promoverá o curso “Agenda 21 Osasco – Formação de Agentes Socioambientais Comunitários”.<br />O curso, inteiramente gratuito, tem como objetivo disseminar conhecimentos na área ambiental, ampliando a visão sobre uma cidadania planetária, convidando os participantes a refletir local e globalmente, sobre a forma como todos os segmentos da sociedade, seja em âmbito público ou privado, poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais.<br />Com inscrições de 26 de julho a 13 de agosto, as aulas serão ministradas no Colégio Anglo Leonardo Da Vinci, localizado à Rua Euclides da Cunha, 377, centro, com inicio previsto para 21 de agosto.<br />Dentre os parceiros para realização do curso, destaca-se também a Faculdade Instituto Paulista de Ensino (FIPEN). <br />Alguns temas tais como: “Agenda 21 e Carta da Terra”, “Sustentabilidade na Prática”, “Desafios Ambientais: Mudanças Climáticas”, “Biomas Brasileiros”, “Gestão de Resíduos – 3Rs (Redução, Reutilização, Reciclagem)” e “Cultura de Paz”, serão abordados durante o curso, com discussões acerca de um plano de ação tendo como meta um novo paradigma ambiental, social, cultural, econômico e civilizatório.<br />De acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Carlos Marx, desde 2006 Osasco tem realizado debates sobre a Agenda 21 local . “A retomada das discussões sobre este tema tem o intuito de envolver a sociedade no debate sobre questões prioritárias como a inclusão social e o desenvolvimento sustentável”.<br />No curso, com 50 vagas e duração de 5 meses, poderão participar servidores municipais de Osasco, líderes comunitários, professores, estudantes e todos os interessados na área ambiental que residam em Osasco. <br />As aulas serão realizadas aos sábados, das 8:30h às 12h, com a seguinte metodologia: realização de palestras, mostra de filmes, oficinas, dinâmicas de interação atividades lúdicas e cooperativas.<br />As inscrições serão recebidas na Secretaria de Meio Ambiente, localizada à Avenida Bussocaba, 300, sala 41, Vila Campesina, de 2ª a 6ª feira, das 8h às 12h.<br /><br /><br />Serviço:<br /><br />Curso “Agenda 21 Osasco - Formação de Agentes Socioambientais Comunitários”<br />Inscrição: 26 de julho a 13 de agosto<br />Duração: 5 meses, com aulas aos sábados, das 8:30h às 12h<br />50 vagas (selecionadas)<br />Idade mínima: 18 anos <br />Escolaridade: Ensino Fundamental Completo<br />Documentos necessários: cópia simples RG e comprovante de escolaridade<br />Local de inscrição: Secretaria de Meio Ambiente (Avenida Bussocaba, 300, sala 41, Vila Campesina)<br />Fone: 11 3652 9511 <br />E-mail: sema@osasco.sp.gov.br<br />Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17hMoviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-83850302114336636802010-06-12T14:20:00.009-03:002010-06-12T14:32:17.394-03:00II Mostra de Cinema Ambiental de Barueri<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TBPEmcN9auI/AAAAAAAAAck/ojBy427hrn4/s1600/DSC08473.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TBPEmcN9auI/AAAAAAAAAck/ojBy427hrn4/s320/DSC08473.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481941336128842466" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">Conhecimento é poder: assim o Movieco vai transformando mentalidades e ampliando consciências</span><blockquote></blockquote><br /> Por Priscilla Wilmers Bruce<br />O silêncio é quebrado quando a voz do ator Marcos Palmeira ecoa no auditório. Traz uma mensagem do Greenpeace que sacode os pensamentos da atenta plateia, que acompanha a última noite de eventos da II semana do Meio Ambiente promovida pelo Movieco – movimento ecológico de Barueri.<br />Que plateia é essa e qual é o recado de Marcos Palmeira? Esses são alguns dos muitos elementos usados pelo Movieco - entidade ambientalista da cidade - na busca da construção de uma educação ambiental que conduza posturas e consciências para a urgentíssima questão da preservação do planeta. Desde 1998 a organização não governamental vem trabalhando fortemente na região de Barueri, contando com a participação de 19 mil alunos das redes pública e privada que já foram envolvidos pelas ações da entidade, como a agenda 21. A mensagem da coordenadora de projetos do Movieco, a ambientalista Tânia Mara Pereira da Silva é enfática. Diz ela: “Tudo se tenta para tocar a alma das pessoas. Queremos a mudança de comportamento. As pessoas não conseguem enxergar que fazem parte do meio ambiente, elas são o meio ambiente, estão inseridas nele.” <br />Com esse enfoque, foi organizada a segunda mostra de Cinema Ambiental de Barueri. Os filmes assistidos e debatidos são escolhidos a dedo; são quatro ao todo e levantam questões de grande importância, como um documentário que mostra a experiência da ambientalista queniana Wangari Maathai, ganhadora do prêmio Nobel da Paz de 2004, que promoveu o maior reflorestamento de seu país. A ambientalista convocou as mulheres da região para o trabalho de plantio de mudas nativas, e provou que pequenas e simples ações locais interferem no todo como resultado final. A carta da Terra, que tem como missão promover uma cultura de paz fundamentada na democracia, na ética e na integridade ecológica, também ganhou espaço narrada por Leonardo Boff. <br /> Mas e o Marcos Palmeira, você deve estar perguntando? O ator que tem forte engajamento com a questão ambiental narra um filme produzido pelo Greenpeace que retrata a expansão da soja na Amazônia, que tem destruído florestas, expulsando de suas terras o nativo que ali sempre viveu, acabando com a biodiversidade que sempre foi à marca do país, muito forte na região amazônica, em Santarém, onde se passa o filme. O que está acontecendo na Amazônia de acordo com o documentário é um processo sem volta de desertificação. As florestas estão sendo derrubadas e queimadas para que o plantio da soja se efetue, pois, exige uma região muito extensa para isso. As pessoas que viviam da Terra, que não conheciam a fome, vão sendo empurradas para os bolsões de pobreza localizados nas periferias de Santarém. De volta à cidade, iludidos pela vida mais fácil, vivem rapidamente a realidade do desemprego em consequência da ausência de conhecimento em qualquer outro setor. Essas pessoas que foram despojadas de suas terras estão também desapropriadas de si mesmas. Uma viagem sem retorno para a maioria delas.<br />Os alunos da Escola Estadual Estevan Placêncio da aldeia de Barueri que formam a plateia, são “tocados” pela realidade do documentário, fazem perguntas, esclarecem dúvidas e vão devagarzinho fazendo o caminho proposto pela Ong Movieco: pensar sobre a importância da preservação e da sustentabilidade do meio ambiente, a casa que acolhe a todos nós. Eles vão refletindo sobre um dado profundamente doloroso e que afeta a humanidade como um todo: oitenta milhões de pessoas morrerão de fome no mundo ainda esse ano por absoluta falta de alimentos. Nesse ponto, você pode perguntar: mas o Brasil não pode fazer nada? O Brasil não é visto por aí como o “celeiro” do mundo?<br /> Quem responde aos alunos é a permacultora e eco-designer Cristina Brasileira. Ela faz uma bela palestra sobre os meios de produção agrícolas alternativos com propostas de modelos sustentáveis que respeitam as condições locais. Diz a técnica para os curiosos alunos: “O meio ambiente está dentro da gente, e o país é riquíssimo em biodiversidade. Temos pampa, restinga, mata atlântica, cerrado (...) e o fim da biodiversidade que está ligada a nossa sobrevivência e alimentação, acabará com a vida.”. <br />Entre as propostas do eco-designer, para o gravíssimo problema da fome e do esgotamento do solo está a permacultura, vinculada a uma solução viável para a produção de alimentos para todo o Planeta. Em 1970, de olho no passado e nos meios de produção tradicionais e ancestrais dois pesquisadores australianos, Bill Mollison e David Holmgren, recuperaram, resgataram e aprimoraram esse meio de produção sustentável e holístico que eles uniram com os conhecimentos tecnológicos da ciência moderna. A nova filosofia que surgia dessa junção de conceitos, eles chamaram de Permacultura. Resumindo: eles organizaram um sistema evolutivo integrado de espécies vegetais e animais perenes úteis à vida humana e que fosse abundante para todos, sem prejuízo para o meio ambiente. Eles buscavam os princípios de uma agricultura permanente envolvendo aspectos éticos, socioeconômicos e ambientais que pode ser aplicada tanto no meio rural quanto no urbano. Essa é a grande diferença da Permacultura, como explica Cristina Brasileira: “A Permacultura é uma filosofia que resgata as práticas agrícolas tradicionais e os valores mínimos necessários à preservação da vida numa organização sistêmica. Unindo o conhecimento milenar ao desenvolvimento tecnológico, proporciona a integração das propriedades urbana e rural de forma viável, segura e sustentável para todos os seres envolvidos. Cada um tem seu papel valorado, respeitado e responsabilidade com o meio.” <br />Mas será que isso é possível realmente se vivendo em cidades verticalizadas como São Paulo e Barueri, que caminha para o mesmo destino? A permacultora diz que sim e cita como exemplo a Geocasa criada por ela e onde vive a sua família num bairro populoso da zona oeste da São Paulo. A casa que era tradicional, com quintal de ardósia foi transformada numa casa verde com todos os espaços aproveitados para o cultivo de hortaliças, temperos e frutas. A permacultora conta que economiza mensalmente cerca de R$1200.00 no supermercado, pois, deixa de comprar frutas, legumes, temperos, produtos de limpeza e de higiene pessoal. Tudo isso é produzido pelas técnicas da permacultura em sua própria casa. Além da questão econômica ela aponta para o aspecto da saúde em si, foco principal da permacultura. Cristina ressalta a grande quantidade de agrotóxicos usados no agronegócio brasileiro comprometendo quase tudo o que consumimos. Isso sem falar na questão dos transgênicos, técnica desenvolvida em laboratórios que a partir de cruzamentos que jamais aconteceriam normalmente na natureza, são induzidos e provocados artificialmente com espécies vivas de famílias diversas. Ou seja, manipula-se uma natureza da qual não se tem controle e por isso se desconhece seus efeitos reais na saúde humana. <br /> “Eu tinha o desafio de não colocar uma caçamba na calçada e aí eu fui transformando todo esse processo. Hoje eu consigo dar fim correto a todos os resíduos domésticos na minha casa. Meu absorvente é ecológico, a fralda que meu filho usou é de algodão... Muita coisa mudou, a permacultura promove essa mudança. (...) A gente começa a ter uma relação de amor com todos os seres vivos e com o planeta. Eu distribuo alimentos entre meus vizinhos como o chuchu, a uva no final do ano e o abacate, porque a permacultura respeita a sazonalidade.” – destaca Cristina Brasileira. Insisto na questão dos pequenos espaços urbanos afinal, as grandes metrópoles como São Paulo são constituídas basicamente de altíssimos edifícios. Ela mais uma vez dá como exemplo a sua própria vida: “Eu morei numa quitinete na Bela Cintra (zona central de São Paulo) e eu tinha uma varanda minúscula de dois metros quadrados, eu produzia alface, todos os temperos como tomilho, cebolinha, manjericão, salsinha, coentro e até rabanete eu produzia... Então, a permacultura é excelente em todos os sentidos especialmente nisso, não tem espaço definido, é em qualquer lugar, se tiver luz solar você pode produzir. Estou agora produzindo também shitake, shimeje e vou começar a produzir açúcar mascavo.” A colocação da permacultora se completa quando ela afirma que é possível se fazer uma horta verticalizada com pequenos vasos na parede mesmo, quando não for possível se contar com canteiros no chão. <br />Como preconiza o Movieco, conhecimento é poder, e sendo assim precisa ser compartilhado. Por isso Cristina Brasileira, - que pensa desse mesmo jeito - abre as portas da Geocasa toda quarta – feira das oito da manhã até o final da tarde para visitas públicas sem custos e também promove cursos. O próximo que vai acontecer na Geocasa é sobre aquecimento de água pela luz solar. Para quem quiser buscar a mudança de paradigma, mais do que isso, buscar uma vida mais humana com o cultivo ao respeito à natureza e ao próprio homem, pode encontrar informações no seguinte grupo de discussões: grupohomemverde@yahoogrupo.com.br ou ainda no email que a eco-designer atende que é itacgm@yahoo.com.br.<br />Tendo a arquitetura como parceira nessas mudanças o Movieco também levou para o auditório da Câmara municipal, o estudante de arquitetura Anderson Dourado, vencedor do prêmio Alphaville de Urbanismo Sustentável de 2010. O jovem de apenas 23 anos, idealizou um projeto que é calcado em quatro pontos: estudar, habitar, divertir e trabalhar num mesmo espaço que privilegia aspectos como acessibilidade, convivência, permeabilidade do solo, captação de águas das chuvas, praças e parques. Anderson comenta o projeto: “A ideia, foi proporcionar soluções simples para os problemas que envolvem a cidade”. <br />Quando se fala em cidade, pensa-se logo em trânsito caótico, acúmulo de lixo, enchentes... No caso do lixo, os dados são mais que preocupantes são assustadores! Em São Paulo se produz mais de treze mil toneladas de lixo doméstico diariamente. E metade desse lixo é orgânico, ou seja, matéria rica resultante de alimentos em decomposição, que poderia ser usada em hortas, pomares e projetos de permacultura. Uma verdadeira vitamina para a terra, que separada, torna-se um poderoso adubo para o solo. E qual é a solução que o futuro arquiteto vê para o lixo? “A proposta do meu projeto é a utilização de ar comprimido com uma tubulação específica que é colocada em cada residência. Saí mais barato comprimir o lixo, separando em tubulações que terão cada uma um tipo de lixo diferente como o orgânico e o industrial. A Indústria recolhe o lixo que ela mesma produziu, e o lixo orgânico seria levado para as vias verdes por exemplo.” Completa ele, como já é usado em algumas cidades da Europa.<br />Pergunto sobre a participação do Movieco em todo esse processo, e Anderson responde: “A importância do Movieco está na conscientização e na educação das pessoas que precisam entender o que é o meio ambiente, o que é educação ambiental. As pessoas não estão cuidando do lar que é o nosso planeta. O Movieco trabalha muito com as crianças e são elas que vão fazer a diferença...”. <br />Visionários, utópicos, iludidos? Talvez essa ideia possa passar pela sua cabeça quando conhece pessoas como a ambientalista Tânia Mara que dedica sua vida a educação ambiental... Ou ainda a permacultora Cristina Brasileira que trabalha para transformar o seu entorno trazendo prosperidade e alimento... Também o jovem Anderson Dourado que pretende fazer da arquitetura uma ferramenta associada ao conceito da sustentabilidade e da preservação. Porém meu amigo leitor, essas pessoas não são nem visionárias, nem iludidas, muito pelo contrário. Essas pessoas pensam coletivamente, estão buscando num mundo cada vez mais hostil, competitivo e desumano, viver a filosofia deixada por Mahatma Gandhi, ou a Grande Alma, que um dia habitou nosso planeta e disse: “Você deve ser a mudança que quer ver no mundo.”<br />Eles já começaram... e você?!Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1520939078051587555.post-28666837856057609432010-06-11T16:37:00.005-03:002010-06-11T16:48:57.208-03:00Manifestação Indígena na II Semana de Meio Ambiente<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TBKSavU3cSI/AAAAAAAAAb8/7qqk793NYho/s1600/DSC08231.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TBKSavU3cSI/AAAAAAAAAb8/7qqk793NYho/s320/DSC08231.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481604684541554978" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TBKRzC1Xs-I/AAAAAAAAAbw/dgC2uZ-lRoA/s1600/DSC08233.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_27FjEgPbTv8/TBKRzC1Xs-I/AAAAAAAAAbw/dgC2uZ-lRoA/s320/DSC08233.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481604002583393250" /></a><br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Pajé Kaxinawa ensina “homem branco” na II semana do Meio Ambiente em Barueri</span><br /> Por Priscilla Wilmers Bruce<br />Ele tem 23 anos. Tímido, dono de olhos negros muito expressivos está vestindo calça jeans, tênis e camiseta. Passaria por um jovem comum entre tantos que andam por aí movidos por ideais e sonhos, construindo suas histórias, não fosse pelo rosto pintado e o lindo cocar que usa sobre os cabelos lisos e brilhantes. <br />Ele é um índio. Mais do que isso, é um pajé ! Pajé Txana Dasu. Mas como assim pajé? Você, amigo leitor, deve estar se perguntando, pois eu também fiz a mesma pergunta para ele. O próprio explica com uma fala mansa característica dos que usam o tempo sem pressa ou sofreguidão, mas com sabedoria: “Eu sou da tribo Huni Kuin Kaxinawa. Vim do Acre e aprendi a pajelança com a minha mãe. Mas eu também nasci com esse dom, dom de Deus, que a gente recebe. Dom gratuito que não pode ser cobrado. É para ajudar o irmão.” <br />Sensibilidade e profundidade são marcas da personalidade desse pajé que há sete meses está em São Paulo, na região de Barueri, fazendo o que ele mesmo chama de intercâmbio cultural. Desenvolvendo o xamanismo ele trabalha na sua comunidade com a farmácia natural ou Medicina da Floresta, aquela que considera o homem holisticamente, mais que um corpo a ser tratado. Mais precisamente, um corpo habitado por um espírito, por uma psique, que se relaciona com o meio ambiente permanentemente por ser parte dele. <br />O xamanismo tem como referência o Universo e os arquétipos do Xamã. Está focado no autoconhecimento, nos dons e potencialidades vindos da percepção, da intuição e da sensibilidade que vai lá, buscar na essência humana o porquê das doenças, das fragilidades. A cura se dá através do uso e manipulação de ervas com banhos, beberagens, chás, defumações. Pesquisas revelam que o xamanismo é prática espiritual das mais antigas na história da humanidade, conta-se mais de cem mil anos. Os índios Kaxinawas, possuem uma visão xamânica baseada no yuxin. O que isso significa? Para eles a espiritualidade não é algo sobrenatural, mas, incorporada à natureza, está na fauna e na flora, em tudo o que os cerca. Essa presença espiritual permeia tudo, é organismo vivo na terra, na água, nos céus. Por isso eles mais que respeitam o meio ambiente, eles o reverenciam. Faz sentido. Sem a sustentabilidade, sem a preservação das florestas para os Kaxinawas não há vida. Assim, para o xamã que procura conhecer e se relacionar com o yuxin, é indispensável o bem estar da sua comunidade. O pajé Txana Dasu comenta que o xamanismo e a pajelança ensinam o homem a valorizar tudo o que é sagrado, o que se sente, o que se sonha, como se vive e se relaciona com a Mãe Terra.<br />Resgato uma afirmação feita por ele a respeito do bem estar que devemos desfrutar para termos saúde. Pergunto: “Mas pajé então as doenças do homem branco estão relacionadas com o desenvolvimento urbano e o progresso?” A resposta vem acompanhada de argumentação sólida. Diz ele: “O homem branco, das cidades, não tem a mesma compreensão que o índio. O índio nas florestas é muito mais tranquilo. Na cidade você se alimenta com alimentos que não trazem a saúde. O índio já tem uma alimentação diferente do branco. (“...) As doenças, vem surgindo por causa de muita poluição. A Medicina da Floresta limpa o corpo e o espírito”. <br />Espírito de sobrevivência, diríamos nós se considerarmos a trajetória de nossos irmãos indígenas, olhando a nossa própria história. A comunidade dos Kaxinawas, assim como os Animawa Kampa, os Kutukinas, os Kontanaya e tantas outras que habitavam o alto Juruá enfrentaram dizimação em massa por causa dos processos de exploração. No século dezoito, foram os colonizadores em busca de escravos. No século dezenove, as invasões tornaram-se frequentes em função da borracha, obrigando os índios a mudanças culturais e de convívio que acabaram trazendo doenças para eles desconhecidas até então, como o caso do sarampo. <br />De acordo com o Censo de 2000 existiam 1400 habitantes da etnia no Brasil, enquanto que na Amazônia Peruana, apontava para 3964 habitantes desta comunidade. Vivendo do manejo de árvores na floresta, plantando especialmente aquelas destinadas à construção de canoas e casas, os Kaxinawas também cultivam feijão, mandioca, milho, banana, abacaxi, amendoim e algodão em roçadas. O algodão é usado intensivamente pelas mulheres Kaxinawas, que inspiradas na habilidade da aranha, tecem lindas esteiras e cestos com desenhos chamados Kene Kuim. Elas usam tinta de jenipapo, para também adornarem seus corpos em festividades como casamentos, passagem da vida infantil para a adulta e outros ritos valiosos na cultura indígena. A caça é de uso exclusivo do homem que profundo conhecedor dos hábitos e costumes dos animais, consegue imitá-los.<br />E exatamente por causa dessa riqueza cultural e visão sempre atual de preservação e sustentabilidade que o movimento ecológico – Movieco, sediado em Barueri convidou o pajé para uma conversa esclarecedora com o “homem branco” na II semana do Meio Ambiente, realizada no Ganha-tempo, coração do município. Lilian Pereira, que trabalha como controladora de acesso e segurança, passava por ali no momento em que o pajé dava informações sobre os costumes de seu povo. Respeitosa, pediu licença e de posse do microfone disse: “Vocês são verdadeiros heróis, defendendo a Amazônia que é o coração do Brasil.” <br /> Ela tem razão se pensarmos na mensagem que o pajé traz a todos nós para reflexão; diz ele: “O que eu posso dizer com muito respeito e humildade é que o homem branco tenha mais consciência dentro de si e que a Mãe Terra é muito importante para nós, porque é dela que a gente tira o pão nosso de cada dia. Essa terra está sendo explorada; não há compreensão de respeitar. (...) Hoje o homem branco não chega na beira do rio. As florestas não existem mais!”<br /> Nos próximos três anos, o pajé que foi substituído temporariamente na função entre os Kaxinawas, está com uma agenda parecida com a do “homem branco”. Ele viajará pelo Brasil e para a Índia, levando sua mensagem de um mundo mais saudável, sustentável e preservado.Moviecohttp://www.blogger.com/profile/02378800804723788065noreply@blogger.com0